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sábado, 31 de dezembro de 2011

Da voadora a cabeçada, Hernanes se recicla e quer brilhar na Seleção.

Completo e complexo. Assim pode ser definido Hernanes. Sedento por aprendizado, o brasileiro do Lazio foge do lugar comum dos jogadores de futebol e vive em busca de aprimoramento. Para isso, vale-se até da ciência. Foi graças a essa postura que deixou um início claudicante para trás e se tornou ídolo no São Paulo, status que mantém desde o primeiro dia em Roma. Foi também essa busca do autoconhecimento que o fez terminar em bons termos uma temporada que se desenhava negativa na Seleção.
Em campo, Hernanes já contou com a ajuda de um amigo estudioso da bola para se tornar mais completo, seja como volante ou meia. Fora dele, a reflexão sobre os próprios atos e limites foi companheira no caminho entre a voadora que atingiu o peito de Benzema e a cabeçada certeira em amistoso diante do Gabão. Da expulsão contra a França, em fevereiro, até o primeiro gol pela equipe nacional, 10 meses se passaram, oito deles sem sequer ser lembrado por Mano Menezes. Período que o jogador não encara como castigo, mas como necessário para o aprendizado.

- Esses meses foram necessários para que eu evoluísse. Foi isso que aconteceu. Cresci e estava preparado quando chegou a oportunidade. Nunca recebi nenhum castigo. Estou feliz por conseguir dar um passo na Seleção, já que ante seu não tive oportunidades. Para você ver, nesses últimos dois jogos (contra Gabão e Egito) eu joguei mais do que em todas as convocações anteriores. Mostra que eu estava pronto. Terminei o ano deixando uma boa impressão.

Em pauta, o sucesso no Lazio, as ambições no calcio, a surpresa com o futebol de Klose e o momento ruim do São Paulo após sua saída. Nada, porém, mexe mais com Hernanes que a Seleção Brasileira. Com a Copa de 2014 como meta, ele descarta rótulos. Não se vê como rival de Ronaldinho, Ganso e Kaká por uma vaga como meia, mas também não se coloca apenas como um volante. Hernanes prefere se definir como útil onde Mano desejar.

- Depois de todo esse processo que eu passei, jogando em várias posições, me sinto um privilegiado. Meu objetivo sempre foi executar mais técnicas em campo. Consigo executar a técnica de marcação, toque de bola,chute, finalização, passe para servir o companheiro... Então, minha posição hoje é esta: sou meio de campo. Pode ser mais na frente ou mais atrás. O futebol não é um jogo de robô, é um jogo de movimento.

O “Profeta” deixou também uma frase de efeito que pavimenta sua estrada em busca do sucesso:

- Na tranquilidade e na confiança está a minha força. É isso. Tranquilo e confiante. Esta é a minha força.


Fonte: Globoesporte.globo.com

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Homenagem a Hernanes, por Fã Clube Hernanes.