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sábado, 30 de julho de 2011

Mudanças na Direção do Fã Clube Hernanes

Olá galera! Aqui é a Nara Almeida. Para mim, é triste dizer isso. Mas, está inviável atualizar e dirigir o Fã Clube devido a falta de tempo. Vocês devem ter percebido algumas desatualizações no blog.
Peço desculpas, e informo a minha saída do FCH.

Criei o FCH, com muito carinho. O Hernanes sempre foi e sempre será o MELHOR JOGADOR DO MUNDO para mim. E não apenas Jogador, mas um Pai de Família exemplar em que todos deveriam buscar inspiração. Um servo do Senhor que merece muitas homenagens.
Faz 2 anos e alguns meses que estou à frente do Fã Clube, e agora é a hora de sair.
Eu, NARA ALMEIDA, transfiro todo e qualquer direito do FCH à BIANCA CARTEADO. Outra fã lindíssima e muita íntegra do Hernanes.
É dificil deixar algo, que você criou, você passou horas e horas maquinando como deveria ser e ainda, pensando e pensando novos meios de modernizar e trazer os fãs para dentro da vida do Craque Hernanes. Mas, hoje, 30 de julho de 2011 é minha última postagem e deixo a todos os fãs do Nanes o meu super beijo de despedida e a certeza que esse FÃ CLUBE foi criado e mantido com todo amor e carinho.





Grande abraço, Nara Almeida.
http://twitter.com/naranyta/
naranyta@hotmail.com

segunda-feira, 4 de julho de 2011

De férias no Recife, Hernanes sonha com Copa de 2014


Em um flat em Boa Viagem, o jogador pernambucano em maior evidência no cenário internacional na atualidade curte férias, num chuvoso mês de junho. Hernanes passa o tempo com a família, revê amigos e, assim, recobra as energias para voltar à Itália no próximo dia 5 a fim de iniciar os preparativos para a sua segunda temporada na Lazio, equipe em que vive o melhor momento de sua carreira.

O meio-campista ambidestro, que já tinha sido bicampeão brasileiro pelo São Paulo em 2007 e 2008 e participado das Olimpíadas de 2008 e de amistosos na seleção principal, brilhou em seu primeiro ano no time da cidade de Roma e, com 12 gols, foi o artilheiro da quinta colocada na Série A italiana, classificada para a Europa League, equivalente europeia da Copa Sul-Americana, só que em maior dimensão. Além disso, tem tirado de letra o aprendizado do idioma italiano, um dos sinais de que sua adaptação tem sido boa também fora de campo.

Pelo momento, aumentaram os pedidos de boa parte da imprensa brasileira por mais oportunidades na seleção que hoje se prepara para a Copa América na Argentina. Mas Hernanes só teve uma. Amistoso contra a França, no qual a equipe toda foi mal, e ele, expulso, não voltou a ser chamado por Mano Menezes. Agora, assistirá a competição pela TV, um pouco decepcionado por não ter ido, mas convencido de que depende apenas de seu bom futebol para que novas chances surjam.

"Eu tenho um desejo muito grande de estar aqui no Brasil em 2014. Vou trabalhar forte, focado, concentrado, visando esse objetivo. E estou crescendo, isso é que é o importante. Se eu estivesse em decadência na minha carreira, eu estaria preocupado. Mas eu estou numa ascendente boa, cada ano que passa eu tenho melhorado, então eu estou confiando nisso", comentou Hernanes, em entrevista de cerca de 20 minutos ao Blog do Torcedor e ao Jornal do Commercio na manhã desta quarta-feira.

Primeira parte da entrevista, clique aqui.
Segunda parte da entrevista, clique aqui.
Terceira parte da entrevista, clique aqui.

Fonte: Blog do torcedor.

De férias, Hernanes fala sobre Seleção, artilharia e São Paulo


O brasileiro Hernanes precisou de apenas nove meses para se tornar um ídolo da Lazio. Volante de formação no São Paulo, o jogador virou meia no futebol italiano e vem correspondendo ao investimento de cerca de R$30 milhões feito pelo clube romano para contratá-lo.

Conhecido no São Paulo por ser um jogador de mais marcação, Hernanes vive uma fase de artilheiro, pois foi o maior goleador da Lazio na temporada 2010/2011, com 12 gols. Nascido em Pernambuco, o atleta de 26 anos explica que segue com a ajuda do professor de educação física J. Alves, que o próprio jogador considera um cientista do futebol.

Agora, porém, o meia só pensa em aproveitar as férias no Brasil. De passagem pela capital paulista, o jogador falou não só da Lazio, mas também do São Paulo e do sonho de retornar à Seleção Brasileira, depois da expulsão em amistoso contra a França. Hernanes ainda falou sobre a ajuda que continua recebendo de seu amigo cientista e também da experiência de ser um evangélico morando na capital italiana, ao lado do Vaticano.

Você foi o artilheiro da Lazio na temporada e igualou o recorde do Pavel Nedved como meio-campista do clube a marcar mais gols em uma edição do Campeonato Italiano. Qual o motivo de tantos gols?
Hernanes: Estou jogando como meia, mais adiantado, e isso acaba dando mais chances de fazer gols e encontrar espaço para dar passes aos companheiros.

Você e o argentino Mauro Zárate foram os maiores investimentos da Lazio nos últimos anos. Isso gera uma responsabilidade maior?
Hernanes: É uma responsabilidade por você saber que foi um investimento alto (cerca de R$ 30 milhões), pois você tem que retribuir em campo levando o time adiante. Eu quero também ter altos resultados. Não fica explícita (uma cobrança maior), porque todos são cobrados, mas nós temos de fazer algo acontecer. É natural, porque no futebol o atacante e o meia são os que vão fazer a diferença para o time jogar para frente. Por isso que são os maiores investimentos.

Ter sido o artilheiro da Lazio na temporada foi uma forma de retribuir?
Hernanes: O resultado coletivo foi muito bom nesta temporada e o individual também. O grupo também está mais confiante para fazer um ano ainda melhor, esses são os primeiro frutos. Individualmente, fiquei muito feliz por ter feito 12 gols. Já é o começo dos frutos que a Lazio está colhendo.

Você praticamente não precisou de um tempo de adaptação no primeiro ano na Europa. Qual o segredo de ter feito sucesso logo na chegada?
Hernanes: Assim que cheguei, eu queria aprender o mais rápido possível a falar a língua deles e também a cultura. Com certeza, este foi um ponto positivo para que eles me recebessem muito bem. Duas coisas que me preocupavam eram o clima e a comida, até porque eu estou acostumado ao calor de Recife, mas a temperatura é agradável lá. Quanto à comida, arroz, feijão e farinha não podem faltar. Meu procurador levou alguns quilos de feijão para mim. Fora isso, a comida italiana é muito boa. Não sei como é para os outros jogadores, mas não posso reclamar de nada.

O momento da transferência contribuiu para sua adaptação?
Hernanes: São muitas coisas que contribuíram. Eu atribuo a Deus, que propiciou um ambiente de pessoas que me ajudaram. Esperei o momento certo e estar preparado para deixar o país. Lá, as pessoas me acolheram muito bem, são todos esses fatores. Comecei a me dar bem lá e estava à vontade para fazer meu futebol tranquilamente.

Você nem pensa em voltar ao Brasil neste momento?
Hernanes: Está muito cedo, quero fazer uma carreira lá fora, conquistar alguns títulos. Estou muito feliz lá, não penso em sair agora. Quero jogar este próximo ano melhor ainda que o anterior, para crescer na Itália. Não penso em voltar agora.

Apesar da boa campanha, a Lazio ficou fora da zona de classificação para a Liga dos Campeões pelos critérios de desempate. Foi frustrante ou a vaga na Liga Europa já valeu?
Hernanes: Claro que seria muito melhor (ir para a Liga dos Campeões), mas não tenho o que lamentar, estou feliz. E o grupo também está muito feliz, porque fizemos 20 pontos a mais do que na temporada anterior. É isso que temos de ver, porque foi um salto muito grande. Crescemos e podemos alcançar ainda mais no próximo ano, só temos que comemorar.

Pela Seleção Brasileira, você ficou fora da convocação para os amistosos contra Holanda e Romênia e, com isso, não terá chance na Copa América. Acha que vai voltar a ser chamado?
Hernanes: Eu quero jogar na Seleção e vou conseguir, pois meu objetivo é defender meu país, o que é uma honra muito grande. Espero me firmar, pois não consegui ainda uma sequência. Tive uma oportunidade e acabou acontecendo um acidente, mas vou continuar trabalhando bem. Estou tranquilo e sei que, no futuro, vou ter outra oportunidade e não deixarei passar.

O acidente foi a expulsão na derrota para a França?
Hernanes:
Nós estávamos em um clima de muita revanche, pensávamos em ganhar dos caras. Não falávamos no sentido de dar porrada, nós queríamos ganhar o jogo. O clima estava quente. Quando o Benzema deu um chapéu no Lucas, eu pensei: ''não vai fazer graça aqui, vou estourar essa bola''. Fui com muita vontade pela bola, mas ele conseguiu tirar de mim com a coxa e meu pé já estava no peito dele. Não quer dizer nada, foi um lance normal de jogo.

Você foi uma das principais revelações do São Paulo nos últimos anos. Como vê o momento atual do clube, que está apostando ainda mais nos garotos?
Hernanes: O São Paulo sempre teve sua força na base, é muito importante porque investe e tem uma estrutura grande. Quando vejo os meninos seguindo o caminho que fiz, fico muito feliz. O São Paulo tem se preparado para isso. É importante tanto para o clube quanto para o Brasil. Na Itália, estão querendo implantar esse trabalho de base, porque ajuda para a Seleção ser forte. O caminho é esse.

Você acompanha o que acontece no clube?
Hernanes: Não tenho um contato estreito, mas converso com alguns dos jogadores do São Paulo, como Jean, Dagoberto, Bosco...

Ficou surpreso com os protestos da torcida em frente ao CT da Barra Funda?
Hernanes: O São Paulo teve um período de muitos títulos e isso fez a torcida se acostumar. Depois de passar 2009 e 2010 sem ganhar, a torcida começa a perder a paciência rápido, o que é normal, mas é uma pequena parte que faz isso. Vivemos em um mundo que não admite mais este tipo de coisa. Podem cobrar, mas não entrar no espaço vital da pessoa, é até crime. O futebol é apaixonante, mas não podem permitir este tipo de coisa.

Falou com Jean, que teve o carro chutado por torcedores?
Hernanes: Conversei com ele, mas já está tudo superado. Bola para frente e nem digo que torço para ele dar a volta por cima, porque ele vinha jogando bem. Vai conseguir muitas vitórias ainda e vai ser honrado.

Nesta época de notícias sobre transferências na Europa, saiu na Itália que o Jean poderia ir para a Lazio. Você ficou sabendo disso?
Hernanes: Eu não estava sabendo, mas, se acontecer, vou ficar muito feliz por ele ser meu companheiro de clube novamente.

Na época em que estava no São Paulo, você surpreendeu ao dizer que tinha a ajuda de um cientista para jogar bem. Mesmo na Itália, continua com orientações do J. Alves?
Hernanes: Continuamos fazendo nosso trabalho, com conversa por telefone. Ele assiste aos jogos para verificar e comentar depois.

Você só revelou a identidade dele em seu último dia de São Paulo. Ele é um professor de educação física... Qual o tipo de ajuda dele ao seu futebol?
Hernanes: Ele vê mais dentro de campo mesmo. O futebol é muito empírico, você aprende na rua, jogando... Você vai por tentativa e erro. Mas ele estudou técnicas para um trabalho científico e programado. Em cada posição do campo, você tem que usar uma técnica, e não ir apenas pela intuição. O futebol é muito intuitivo, mas você precisa de uma programação para seguir. Depois do jogo, por exemplo, ele me fala que tomei um drible porque não usei determinada técnica. O futebol deixa de ser tão intuitivo para ficar mais metódico, organizado.

No São Paulo, você também sempre deixou clara sua religiosidade. Como é a vida de um evangélico em Roma, que fica em uma área católica, até pela presença do Papa?
Hernanes: Eu não gosto tanto de usar o nome ''religião'', porque, se observarmos, os problemas do mundo passam por essa palavra, há pessoas que são mortas por isso. Mas, no contexto em que estamos falando, as pessoas acham que a vida religiosa é ir à igreja nos domingos, mas não é isso. Você tem que praticar os ensinamentos da Bíblia todos os dias, esta é minha busca diária. E hoje o mundo está muito globalizado, acompanho os cultos da igreja que faço parte agora (Verbo da Vida) pela internet. É assim que estou participando.

Você sentiu alguma resistência por estar ao lado do Vaticano?
Hernanes: Não sinto, até porque na Europa, sendo que na Itália é um pouco menos, as pessoas perderam um pouco a fé. Alguns são revoltados com a igreja, outros são católicos praticantes e outros ateus. Não senti nenhum preconceito.

Fonte: esporte.terra.com.br

Hernanes não se acha injustiçado por estar de fora da Seleção.


Férias
“Recife sempre está na rota. Todo ano venho compartilhar esse tempo com os parentes e amigos no lugar onde cresci. Na verdade, nem priorizo tanto o descanso. O importante é estar junto deles.”

Europa
“Minha primeira temporada na Europa foi muito boa. Me adaptei muito rapidamente, pois todos me receberam muito bem na Lazio. O carinho da torcida e a forma como os jogadores me receberam foram muito importantes. Além disso, gostei muito da cidade. Estou muito feliz. Meu contrato vai até 2015 e espero poder continuar desfrutando muito bem esse período (com 11 gols marcados, Hernanes foi o artilheiro da Lazio no Italiano).”

Volante ou meia?
“Estou jogando de meia agora, uma função diferente da que eu fazia. Já tinha atuado assim algumas vezes no São Paulo, mas sem nunca ter sequência. O meu papel hoje no Lazio é fornecer o ataque, criar jogadas ofensivas sem tanta preocupação com marcação. Mas para mim é indiferente, não tenho preferência. A vantagem de jogar na meia é estar mais perto do gol. Dá pra finalizar mais.”

Seleção
“Estou tranquilo, não guardo qualquer mágoa por não ter sido convocado para a Copa América. A culpa não é do Mano. Não foi ele que não quis me convocar. Apesar de não terem sido muitas, tive algumas chances. Infelizmente as coisas não aconteceram como eu esperava. Mas não me considero injustiçado. A responsabilidade é minha. Eu tenho um objetivo da minha vida que é crescer. Crescer sempre, independentemente de qualquer outra coisa. Agradeço muito a Deus por tudo o que já consegui alcançar na carreira e tenho certeza que estarei mais preparado quando pintar a nova chance na Seleção.”

Pernambucano
“Fiquei sabendo que o Santa Cruz foi campeão, mas não acompanhei de perto. Na verdade, nunca fui torcedor. Meu negócio era jogar. Quando era mais novo eu gostava de ver alguns jogadores individualmente. Aí acabava torcendo para o time deles. Isso aconteceu com Vágner (Ex-Vasco e Celta) e com Felipe, que voltou recentemente ao Vasco. Por ser pernambucano, minha torcida é sempre para que os times daqui estejam na Série A.”

Infância
“Eu nasci no Recife, mas cresci em cidades do interior. Morei em Engenho São Lourenço, que não é São Lourenço da Mata - as pessoas sempre confundem (risos) -, em Goiana, em Itambé e em Aliança. Nessas quatro cidades, todas próximas, passei minha infância. Com 10 anos, vim para o Recife e fiquei até os 15. Aqui fui bicampeão pernambucano sub-15 pelo Unibol. Depois fui para São Paulo. Lá, por meio de testes, consegui entrar na base do São Paulo.”

Assédio no Recife
É tranquilo, mas é até mais do que eu esperava. Algumas pessoas me param, pedem um autógrafo, uma foto. Como eu nunca joguei aqui, achava que seria menos. Mas consigo fazer tudo aqui com tranquilidade.

Maior sonho
“Vou te falar uma coisa: eu tinha um grande sonho na minha vida que era ganhar a medalha de ouro olímpica. Era o meu maior sonho profissional, até porque é um título que o Brasil ainda não tem. Acabei ficando com o bronze (em Pequim 2008). Aquilo me frustrou um pouco. Mas sem dúvida nenhuma jogar um Mundial é outro grande sonho. Quero muito estar presente em 2014.”

Londres 2012
“Fiquei até triste quando soube que o futebol poderia sair das Olimpíadas. Com certeza seria um sonho poder participar de outra Olimpíada. Pode até ser, né, naquele esquema de o técnico poder convocar três jogadores com idade acima de 23 anos.”

Religião
“Na infância não tinha muita aproximação, mas quando fui para São Paulo, com 15, 16 anos, aceitei o convite de um amigo para ir numa igreja. Hoje sou evangélico. No começo não entendia muito, era uma situação nova para mim, mas depois comecei a ler a Bíblia, a aprender e a praticar os ensinamentos.”

Fonte: Superesportes.com.br

Mano diz ver Hernanes como meia e minimiza expulsão


O técnico Mano Menezes justificou, nesta segunda-feira, a não convocação de jogadores pedidos pela torcida, como Hernanes, Thiago Neves e Hulk, alegando que leva em conta a posição em que eles atuam nos clubes. Em entrevista ao Sportv, o treinador negou que não convoque o ex-são-paulino por causa da expulsão contra a França, mas deixou no ar que há ainda um motivo interno.

"Quando eu trouxe Hernanes na primeira convocação, eu o imagina de volante. As observações que fiz nesse período me fazem modificar essa questão de Hernanes volante. Há também algumas questões internas, que não vou ficar expondo, não vou fazer com o Hernanes", explicou Mano, que leva também em conta a forma com que o ex-jogador do São Paulo atua na Lazio

"Para a função de meia, onde ele está sendo utilizado, eu acho que temos que ter um jogador que tem que ter um pouco mais de dinâmica. Não precisamos de alguém de força. Num sistema com três por trás e um mais centralizado ele se encaixou bem, mas nós não vamos armar desse jeito", disse Mano, que, entretanto, escalou Elano nesta função contra a Holanda.

O treinador da seleção negou que a expulsão contra a França tenha tido alguma influência no fato de Hernanes não ter sido mais lembrado nas convocações. "Não sou injusto nem sou muito burro. Não seria irresponsável de fazer isso porque ele, acidentalmente, cometeu uma falta de cartão vermelho."

Fonte: parana-online.com.br

Homenagem a Hernanes, por Fã Clube Hernanes.